DICAS DE MANUEL ANTONIO- COSTA RICA

           

Foto: Uma das belas praias de Manuel Antonio.

          Nesses últimos dias estamos escrevendo aqui no blog sobre nossa viagem para Costa Rica, em janeiro de 2016. Já falamos sobre nossas experiências em Monteverde e La Fortuna e hoje contaremos como foram nossos dias em Manuel Antonio. Foi sem dúvida um dos lugares mais apaixonantes da Costa Rica, pois essa pequena vila agrega duas coisas que amamos: praia e natureza abundante. Localizado na Costa Oeste do Pacífico, esse vilarejo abriga o menor Parque Nacional da Costa Rica, o Parque Manuel Antonio. Talvez o mais bonito de toda a viagem. Quando se fala em Costa Rica é difícil escolher o que mais nos chamou a atenção, tamanha a diversidade de paisagens que encontramos nesse país.

            Como já falamos aqui, embora seja um país muito pequeno, as estradas da Costa Rica são um tanto precárias e não existe transporte público eficiente entre os principais atrativos turísticos. Isso faz com que muitas vezes o turista tenha que ir até a capital San Jose, para depois ir até outro ponto desejado. Logo, perde-se um tempo valioso da viagem. Uma maneira de driblar isso são os transportes privativos. São bem mais caros, mas muito mais rápidos. Ideal para quem não tem muitos dias de viagem. Eles são chamados de shuttles e estão espalhados em todas as zonas turísticas. Fechamos com um deles de La Fortuna para Manuel Antonio. O translado foi excelente e durou umas 5 horas, pois havia muita neblina na serra. Uma dica: se você costuma enjoar é bom tomar um remédio, pois a serra é pesada, cheia de curvas e sobre e desce. O preço inicial do transporte era US$104, mas depois de muito chorar conseguimos por US$ 90 (para nós dois).

            Decidimos ir para Manuel Antonio sem hotel reservado e, para nossa surpresa, foi muito difícil encontrar vaga. Primeiro, porque a rede hoteleira não é muito grande e segundo, era final de semana. Além disso, os hotéis próximos ao parque estavam muito caros para os nossos padrões. Depois de muito rodar só conseguimos encontrar um hostel com uma cama de casal em um quarto misto. Nesse Hostel, o Hostel Quetuanis, há quartos privativos, mas todos estavam cheios. O hostel é excelente, limpo e bem localizado em meio a natureza. Essa foto dos macacos foi tirada quase em frente ao nosso quarto. Dormimos uma noite nele até encontrar algum com quarto privativo. A diária no Quetuanis saiu US$28,00. O proprietário do Hostel foi super solícito e nos ajudou a encontrar o Hostel Plínio, outro excelente Hostel que daremos mais detalhes em um post específico. Ambos os Hostels que ficamos localizam-se cerca de uns 3km do centrinho, mas é muito tranquilo de ir de transporte coletivo. O ônibus passa com bastante frequência e cada passagem custa 310 colones (0,70 de dólares). Também é possível hospedar-se em Quepos, uma cidade maior, distante 7km de Manuel Antonio.

            Bom, vamos ao nosso relato. Manuel Antonio não é um lugar barato. Na verdade, nenhuma parte da Costa Rica é. Todavia, aqui o preço parece ser ainda mais inflacionado. Por isso, fizemos algumas refeições no hostel. Encontramos um restaurante bom e com preço razoável bem no centrinho. Chama-se Alta Mar e um prato de casado com pescado mais a bebida saiu 9000 colones (17 dólares) para nós dois.

            No primeiro dia aproveitamos para ter uma noção geral do vilarejo. Aproveitamos para curtir o nosso primeiro pôr do sol no Pacífico na praia Espadilla Norte. Um dos mais bonitos que já vimos (foto ao lado).

Foto: Entardecer na Espadilla Norte.

          Já no segundo dia acordamos bem cedo e fomos conhecer o Parque Nacional Manuel Antonio. Esse parque já foi eleito pela revista Forbes como um dos 12 parques nacionais mais lindos do mundo. Em 2016, a Playa Manuel Antonio, dentro dos limites do Parque, foi eleita pelo site TripAdvisor como uma das melhores praias do mundo (15ª posição).

Foto: A bela Praia de Manuel Antonio.

           Para evitar longas filas, é legal chegar cedinho. O ingresso custa US$16 por pessoa. Ah, o Parque não funciona nas segundas feiras. Na entrada do parque as mochilas passam por revistas, uma vez que não é permitido ingressar com bebidas alcoólicas, bolachinhas e salgadinhos. Essa proibição é para evitar que os turistas alimentem os animais.

           E por falar em animais, prepare-se para ver muitos deles ali (foto ao lado). Se o seu foco for esse, na entrada do parque é possível contratar um guia que tem experiência em ver animais e leva consigo uma luneta HD. O serviço de guia custa cerca de US$20 por pessoa. Nós optamos por fazer a trilha por conta própria para podermos aproveitar melhor o nosso tempo. E mesmo assim vimos uma infinidade de macacos, guaxinins, bicho preguiça, lagartos, sapos e cobras. Vimos até uma cobra dando um bote em uma perereca. Uma cena incrível.

Foto: Olha a cobra comendo uma perereca.

Fotos: Muitos animais pelas trilhas.

            As trilhas  (foto ao lado) são bem sinalizadas e tranquilas de serem percorridas. Pelo caminho há vários mirantes para contemplar a paisagem. Quando resolver se atirar na beira da praia fique atento aos seus pertences. Guaxinins e macacos estão sempre de olho na bolsa para roubar alimentos. E vimos eles roubando de um casal do nosso lado. Acredite: você não irá recuperar sua bolsa, pois os animais são extremamente rápidos e ágeis.

Foto: Um dos mirantes do Parque.

            A floresta é muito densa e se estende até a beira da praia. São quatro praias dentro dos limites do Parque: Espadilla Sul, Manuel Antonio, Gemelas e Puerto Escondido. Uma mais linda que a outra. Leve bastante água e protetor solar se pretende percorrer todas elas. Faz calor o tempo todo e a temperatura média anual é de 27°C.

            No nosso terceiro dia, decidimos curtir a praia e passamos o dia na praia Espadilla Norte. Alugamos duas cadeiras e guarda sol e ficamos só contemplando esse paraíso repleto de verde e um com mar incrível. As cadeiras e guarda sol saíram por 4000 colones (7,5 dólares).

Foto: Mais um entardecer lindo na Espadilla Norte.

            Em nosso quarto dia, antes de virmos embora, aproveitamos para fazer um passeio diferente. É uma espécie de bicilceta, o Canopy Bike (foto abaixo), que faz um circuito em meio a floresta de cerca de 20 minutos, onde é possível observar alguns animais e ter um pouco de adrenalina. Realizamos esse passeio no Adventure Park com o custo de US$12 por pessoa.

Foto: Animais observados no Adventure Park.

            Se você está planejando uma viagem para a Costa Rica, esse é outro destino imperdível.

            Você pode acompanhar as novidades das nossas viagens em nossas redes sociais: Facebook e Instagram

            Gostou dessa dica? Compartilhe com seus amigos!