DICAS PARA UM VOO INTERNACIONAL COM BEBÊS

     

Foto: Sofia dormindo logo depois que embarcamos.

         Antes da nossa viagem para a Europa, a nossa grande preocupação era como a Sofia iria reagir a um voo de quase onze horas. Já tínhamos viajado para o Rio quando ela tinha 2 meses e meio (contamos tudo nesse post). Agora era a nossa primeira viagem internacional com um bebê (Sofia estava com 8 meses). Lemos muito a respeito, tomamos algumas precauções e procuramos nos organizar muito bem. Podemos dizer que foi tudo 100%. Não tivemos nenhum imprevisto nem no voo de ida, nem no voo de volta. Sabemos que cada bebê é único e reage de um jeito diferente. Contudo, vamos compartilhar nossa experiência com nossas dicas aqui nesse post.

* Documentação

– Nos solicitaram apenas o passaporte, mas por via das dúvidas também levamos a certidão de nascimento da Sofia. Em todas as imigrações conferiram o rostinho dela (em alguns casos nos pediram até para retirar ela do carrinho para conferir). Também levamos a carteira de vacinação, caso fosse necessário algum atendimento médico.

* Carrinho

– Optamos por ficar com o carrinho até o momento do embarque, despachando ele na porta do avião. Na nossa chegada em São Paulo, descemos logo e o carrinho não estava na porta da aeronave. Foi então que descobrimos que ele só seria entregue no destino final. Em Paris também fomos uns dos primeiros a descer e o carrinho novamente não estava lá. Nossas malas chegaram e nada do carrinho. Fomos nos informar e aí descobrimos que só depois de algum tempo eles levaram na porta do avião. Resultado: tivemos que esperar um tempão até nos entregarem o carrinho na esteira. Nossa dica: não tenha pressa de descer da aeronave e pergunte ao comissário onde o carrinho estará disponível para você.

* Alimentação

– Estávamos super preocupados se nos deixariam embarcar com tudo que precisávamos para a Sofia. Os sites em que procuramos informações traziam dados que não eram consenso. Em alguns posts lemos que só poderiam embarcar alimentos industrializados, em outros falava-se em frutas e papinhas feitas em casa. Na dúvida, levamos as papinhas industrializadas. Pelo que sentimos, quando viajamos com bebês eles são bem mais tolerantes com os itens da bagagem de mão. Colocamos tudo dentro de sacos plásticos transparentes, mas no fim nem fizeram conferência. Levamos tudo que precisaríamos e consideramos um possível atraso de voo. Embarcamos com duas mamadeiras já com água, medidas de leite em pó separadas e as papinhas prontas (salgada e de frutas).

Foto: Sofia mamando assim que embarcamos.

* Bagagem de mão

– Além do básico (fraldas, lenços umedecidos, pomada e trocador), levamos também duas mudas de roupa mais quentes (costuma fazer frio no avião), uma mantinha, um apoio para o pescoço (que nos ajudou muito na hora da Sofia dormir) e alguns brinquedinhos para ela se distrair.

Foto: Nossa “pequena” bagagem de mão.

* Trocador

– Existem trocadores nos banheiros do avião. Como os banheiros são pequenos, utilizamos esses trocadores apenas quando a Sofia estava coco. Quando era xixi, trocamos no assento mesmo com auxílio do nosso trocador portátil. Dica: troque o bebê um pouco antes de embarcar. Isso já reduz um pouco a troca de fraldas na aeronave.

Foto: Até uma amiguinha a Sofia encontrou no avião.

* Pressão nos ouvidos do bebê

– Colocar o bebê no peito ou oferecer o bico diminui o desconforto na hora da subida e descida. Dessa vez percebemos que a Sofia não sofreu nenhum desconforto e na volta não oferecemos o peito.

* Horário do voo

– Se possível, escolha um horário em que seu bebê esteja mais tranquilo. Nossos dois voos eram noturnos, horário em que a Sofia costuma dormir bem. Assim que embarcamos e nos acomodamos, oferecemos a mamadeira para ela e em seguida ela dormiu. Na ida ela acordou faltando umas duas horas para chegar em Paris e na volta acordou já no Brasil. No tempo em que esteve acordada ficou brincando no chão mesmo (foto ao lado). Dica: se o bebê estiver agitado, passeie com ele pelos corredores do avião. E se seu bebê chorar, paciência. Bebês choram e às vezes não tem muito o que se fazer.

Fotos: Sofia brincando com o papai pelos corredores e olhando pela janela do avião.

* Assentos

– Bebês de até dois anos viajam no colo (exceto se comprarmos uma passagem para ele). Percebemos que as companhias aéreas são bem acessíveis com quem viaja com bebês. Se o voo possui lugar disponível, costumam deixar um banco livre ao seu lado para o bebê. Na ida conseguimos um banco para a Sofia ir dormindo (foto ao lado). Na volta, o voo veio completamente lotado e a Sofia teve que vir o tempo inteiro no nosso colo. Foi bem desconfortável para a gente, mas o apoio de cabeça auxiliou bastante para que ela tivesse uma noite de sono tranquila.

       Viajar com bebês é possível sim. E é maravilhoso! Basta planejamento, disposição e vontade de mostrar o mundo para esses pequenos.

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