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CHICHÉN ITZÁ- MÉXICO

Foto: El Castillo, Patrimônio da Humanidade.

           Durante nossa viagem pelo litoral mexicano (janeiro de 2016), fomos conhecer uma das sete maravilhas do mundo moderno: Chichén Itzá. Maior sítio arqueológico maia já encontrado, as construções datam do século 12 e estão localizadas na Península de Yucatán. Essa Península abriga mais de 1000 sítios arqueológicos. Contudo, nenhum fascina tanto como Chichén Itzá.

                Chegamos de carro até o Parque. Alugamos um carro em Cancún (como já contamos nesse post aqui) e fomos parando em algumas praias da região. Para chegar a Chichén Itzá, saímos de Tulum (que já falamos nesse post aqui) e rodamos cerca de 145km. A estrada é excelente e tem indicações de localização durante todo o percurso.

             Foto: Sítio arqueológico de Chichén Itzá.

           Chegando ao sítio arqueológico, prepare-se para a fila na compra dos tickets. O local recebe mais de 1 milhão de turistas todos os anos. O ingresso custou 167 pesos mexicanos (US$10), por pessoa. Após encarar a fila, prepare-se para ter muita paciência para agradecer aos muitos ambulantes que te abordarão dentro do Parque. E caso decida comprar, pechinche sempre. Os preços caem consideravelmente. Depois disso, somente momentos de muita contemplação. Chichén Itzá foi o maior centro administrativo erguido pela civilização maia. Aqui viveram os líderes religiosos e governantes desse período.

Foto: Observatório, um dos principais atrativos do local.

                   Entre os principais monumentos do parque estão o observatório astronômico e o campo do jogo de bola. El Gran Juego de Pelota era um local muito procurado, pois ocorria aqui a prática de uma espécie de futebol pré-colombiano. Por todos os lados é possível perceber que desde os tempos remotos, essa civilização demonstrava sólidos conhecimentos em Matemática, Geometria e Astronomia. Aqui nesse local, viviam aproximadamente 35 mil pessoas.

Fotos: Templos de Chichén Itzá.

Foto: Pirâmide El Castillo, dedicada a Kukulcan.

                Contudo, todos os olhares do complexo se voltam para o seu cartão-postal, a Pirâmide El Castillo, dedicada a Kukulcan e erguida em 800 d.C.. Tombada pela Unesco como Patrimônio da Humanidade em 1988, é uma construção simplesmente perfeita: quatro escadarias estão voltadas para os pontos cardeais, tem 30 metros de altura e 365 degraus (alusivos aos dias do ano). Ela funcionava como um calendário para os maias, pois foi construída com base na posição do Sol para indicar os dias do ano. Vale lembrar que o calendário maia se baseia em ciclos de destruição e reconstrução do mundo.

Foto: Base do El Castillo, com as famosas cabeças de serpentes.

            Muitos turistas procuram pela pirâmide no entardecer dos equinócios da primavera e do outono (21 de março e 23 de setembro). Nesse período, a posição do sol cria a sombra do corpo de uma cobra na pirâmide. A medida que as horas passam, a imagem da serpente desce em direção a base da pirâmide até se encontrar com a escultura da cabeça da serpente aos pés da construção. O fenômeno pode ser observado durante os cinco dias mais próximos dos equinócios. Não precisamos nem comentar que ao longo desses dias, Chichén Itzá fica repleta de turistas.

                 Chichén Itzá provavelmente foi abandona pelos maias em 1250 d.C. Contudo, sua beleza imponente continua ali. Um verdadeiro tesouro arqueológico que merece ser visitado.

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Aline Tonin e Christiano Van Gorkon

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Aline Tonin e Christiano Van Gorkon
Tags: México

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