NOSSAS IMPRESSÕES E DICAS GERAIS SOBRE A COSTA RICA

Foto: Região de Monteverde e as Pontes Suspensas.

        Ao longo dos dez dias que estivemos na Costa Rica (fevereiro de 2016), coletamos algumas informações sobre como vive o povo desse pequeno país com 51 mil quilômetros quadrados (mais ou menos o tamanho do  Rio Grande do Norte). Mesmo tendo dimensões pequenas, a Costa Rica tem o maior percentual de área protegida entre todos os países do mundo: 26%. Além disso, preserva 5% de toda a biodiversidade do planeta.

          Vamos ao que aprendemos e sentimos na visita desse país:

* A população é de 4,6 milhões de habitantes. Desses, 600 mil são imigrantes da Nicarágua, que vem para o país trabalhar na construção civil ou outros serviços mais básicos e pesados. Os “nica”, como são chamados aqui, ganham um salário mínimo ou um pouco mais. Isso é muito mais do que ganhariam em seu país de origem.

* O salário mínimo na Costa Rica é US$600.

*  Ouvimos muitas reclamações dos moradores da capital sobre o alto custo de vida. Nas regiões mais turísticas, como Manoel Antonio e Monteverde, o pessoal assume que o custo de vida é alto, mas que eles vivem muito bem com o que ganham.

* Nos impressionamos com o valor das bebidas e alimentos nos supermercados. Para se ter uma ideia, uma água mineral de 1,5 litros custa US$2, uma lata de 350 ml de cerveja Imperial custa US$1,5 e um pão de forma simples US$3. Isso nos supermercados, imaginem nos bares e restaurantes.

* É o país mais caro da América Latina para se fazer turismo.

* A moeda da Costa Rica é o Colon. 1US$ vale 530 colones. Praticamente todos os estabelecimentos aceitam dólares, inclusive os caixas eletrônicos já são preparados para fazer a conversão. Os únicos lugares que vimos que não aceitam dólares são os ônibus públicos e os táxis.

Foto: Entardecer no Pacífico.

* 80% dos turistas são estadunidenses, seguidos dos canadenses e europeus. Os latinos correspondem a uma pequena porção de turistas. Vimos pouquíssimos latinos na região, sendo esses em grande parte argentinos e raríssimos brasileiros.

* A principal fonte de renda do país é o turismo.

* A Costa Rica aboliu o Exército em 1949, não tendo gasto com Forças Armadas.

Foto: Teatro Nacional na capital San José.

* É considerado um país bastante seguro, mas mesmo assim, ouvimos recomendações de evitar andarmos sozinhos na capital San José à noite, já que se trata de uma cidade grande.

* Embora o país seja muito pequeno, os deslocamentos são demorados, devido as diferentes altitudes e estradas sinuosas. Embora as estradas sejam boas, optamos por fazer todos os deslocamentos em transporte público ou pequenos tours privados.

Foto: Região La Fortuna e o Vulcão Arenal.

* Os ônibus intermunicipais são baratos e não possuem ar condicionado. Entre algumas cidades turísticas não há ônibus diretos, sendo necessário trocar de ônibus duas ou três vezes para chegar ao próximo destino. Para economizar tempo, vale a pena optar pelos transfers privados, mas esses são cerca de seis vezes mais caro que o público. Vale sempre a pena verificar o tempo de deslocamento entre um ponto e outro e ver o que compensa mais.

Foto: Parque Nacional do Vulcão Tenório.

* Ouvimos relatos de que a saúde e educação pública são de excelente qualidade. Todavia, uma preocupação de alguns moradores é a alta corrupção do país.

Foto: Casado, prato típico da região.

* Acostume-se com o café da manhã bem reforçado: o famoso gallo pinto, uma espécie de feijão e arroz misturados (foto ao lado). Eles usam muito coentro por lá. O prato típico da Costa Rica é o casado, que nada mais é do que arroz, feijão, platanos fritos (banana), salada e uma carne. É possível encontrar em muitos restaurantes na média de US$6.

* A capital San José está a 1200 metros de altitude e fica na parte central do país. O país é dividido por uma cordilheira, tendo litoral no Oceano Atlântico e Pacífico.

Foto: Parque Manoel Antonio.

* Em nossa viagem optamos por conhecer as seguintes regiões: San  José (capital), Monteverde (região das florestas nebulosas), La Fortuna (região do vulcão Arenal), Manoel Antonio (região do Pacífico). Faltou conhecer a região do Caribe, mas como estávamos vindo de uma viagem pelo litoral mexicano e cubano, optamos por conhecer bem as demais regiões.

            Aos poucos vamos contando um pouco mais de cada local visitado, bem como dando dicas de todos os locais por onde passamos.

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