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COMO CHEGAR POR CONTA ATÉ O VULCÃO POÁS- COSTA RICA

         

Foto: A cratera principal do Vulcão Poás.

          Durante nossa viagem pela América Central, em fevereiro de 2016, estivemos na Costa Rica, uma país de belezas naturais incríveis. Entramos e saímos do país pela capital San José, que não oferece muitos atrativos. Contudo, a cerca de 40 km da capital está o Parque Nacional mais visitado do país: o Parque Nacional Vulcão Poás. Com sete vulcões ativos e mais de uma centena de vulcões inativos ou extintos, a Costa Rica é um país cortado por cadeias montanhosas vulcânicas, tornado o lugar perfeito para quem quer contemplar crateras vulcânicas de pertinho.

            Na capital San José é possível encontrar vários tours que levam até o Vulcão Póas, na Cordilheira Central, pelo preço médio de US$ 70 por pessoa. Pesquisamos e percebemos que era bem tranquilo fazer esse passeio por conta em um bate e volta. Para você que pretende fazer o mesmo, segue a descrição completa de como chegamos até lá: Pegamos um táxi do nosso hotel até a Estação de Ônibus que vai para Alejuela. Não se esqueça de deixar claro para o taxista qual estação você quer, pois existem várias na cidade. Pagamos 2000 colones (+- US$4) o táxi. Chegando na Estação, pegamos o ônibus até Alejuela. Eles partem a todo momento. A viagem dura em torno de 40 minutos e a passagem custa 540 colones (+- US$1) por pessoa. Em Alejuela, há um ônibus diário para o Vulcão Póas que sai exatamente às 9h e regressa às 14h30min. A passagem individual custa 1135 colones (+- US$2). O percurso durou cerca de uma hora e meia, com uma parada de 15 minutos.  Nessa parada, uma dica: não deixe de provar os deliciosos morangos que estão sendo vendidos nas banquinhas (foto ao lado). Eles são cultivados ali na região com solo vulcânico e são extremamente saborosos. A caixa custou 2000 colones (+- US$4). Chegando no Parque Nacional compramos o ingresso por US$13 dólares ou 8100 colones. Logo, nosso passeio custou cerca de US$ 20 por pessoa, bem mais em conta do que fazer o tour privado.

Foto: A fumarola que sai do Poás.

            Agora falando do Parque Nacional Vulcão Poás: que lugar maravilhoso! O parque tem acessibilidade para cadeirantes e as trilhas são muito bem identificadas. A principal trilha é o Sendero Sombrilla de Pobre que tem 600 metros de extensão e leva o visitante ao mirante da Cratera principal do Poás (foto ao lado). Uma dica: tenha paciência se você chegar lá e estiver tudo encoberto pela neblina. Quando chegamos o tempo estava completamente fechado, esperamos cerca de 30 minutos e nada. Resolvemos fazer as outras trilhas e quando voltamos a neblina tinha ido embora e estava completamente aberto. Que visual! Com lago azul turquesa clarinho, a cratera principal do Poás ainda expele fumarola, indicando atividade permanente. Devido ao cheiro de enxofre (no dia que fomos não estava tão forte) é solicitado uma permanência de, no máximo, 15 minutos ali. Contudo, ninguém controlou nosso tempo de permanência. A cratera tem 300 metros de profundidade e 1,5 km de diâmetro, sendo uma das maiores do mundo. A altitude do vulcão chega a 2700 metros.

Foto: Lago dos Botos.

              Além dessa cratera, há ainda outras duas, uma delas o Cone Botos, preenchida pelo Lago dos Botos. Para chegar até o mirante do Lago dos Botos siga o Sendero dos Botos com comprimento de 800 metros. Essa trilha é muito bonita, já que é realizada em meio aos bosques com um rico contato com a natureza. Só de aves, são catalogadas 79 espécies. Ainda há o Sandero Escalonia, com 530 metros, onde o turista chega bem no coração do bosque, sendo possível observar a flora e fauna do local.

            Após curtir as belezas naturais, há uma cafeteria, loja de souvenir (bem cara por sinal) e uma exposição bem interessante sobre a geologia da Costa Rica. Sugerimos que você vá com calçados confortáveis e que leva água, protetor solar e óculos de sol. Nos dias com temperatura mais amena, é bom levar um casaco, pois dizem que faz bastante frio lá.

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Aline Tonin e Christiano Van Gorkon

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  • Olá! Muito obrigado pelas informações, ajudaram muito! Estava em dúvida entre alugar um carro ou pegar o ônibus. Só tenho uma dúvida: pelas minhas contas, restam aproximadamente 3 horas para aproveitar o vulcão e arredores. Esse tempo é suficiente pra explorar bem o lugar ou fica apertado?

  • Grandes dicas! Estou na fase de planejamento da viagem e tudo o que vocês colocaram me ajudou e ajudará muito! Agora só preciso saber se junho é um bom mês para ir... ou se devo ir em agosto ou setembro... muito obrigada por compartilhar informações tão valiosas!
    Abraços
    Rosy

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Aline Tonin e Christiano Van Gorkon
Tags: Costa Rica

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