NOSSOS DIAS E NOSSAS DICAS SOBRE TRANCOSO

               Durante nossas últimas férias de julho fomos curtir Porto Seguro e seus arredores. É a famosa Costa do Descobrimento. Depois de uma semana curtindo as praias de Porto Seguro, alugamos um carro, atravessamos a balsa e seguimos para Arraial d´Ajuda e Trancoso. Dois paraísos! Belezas naturais indescritíveis. Começaremos contando como foram nossos três dias em Trancoso.

                                Trancoso é um pequeno vilarejo distante cerca de 70 km de Porto Seguro. Pela proximidade, muitas pessoas optam por fazer um bate e volta de Porto Seguro. Se essa é sua única opção, ok.  Todavia, Trancoso pede mais. O clima interiorano te convida a curtir o local sem pressa, aproveitando todas suas praias e sua rica parte histórica. Descoberta na década de 70 pelos hippies, Trancoso ainda se mantêm pequena e tranquila.

                          Para chegar a Trancoso é necessário atravessar a balsa sentido Arraial. Se você está com criança, atente para a fila da prioridade, pois as filas costumam ser longas em finais de semana e durante a alta temporada. A travessia de balsa custou R$26.

                                Para se hospedar em Trancoso indicamos de olhos fechados a Pousada Som do Mar. Já contamos sobre ela nesse post aqui. Ela é simples, mas está colada na Praia dos Nativos e o atendimento do Adrian (o proprietário) foi nota 10.

                                Sobre as atividades em Trancoso: durante o dia, praia e mais praia. Coqueiros, falésias, tranquilidade e o barulho do mar. Em nosso primeiro dia optamos por ficar na Praia dos Nativos, colada em nossa pousada. Escolhemos a Barraca do Barbudo. Até por volta das 15h ela fica lotada de gente que está em excursões do tipo CVC. Depois que a muvuca vai embora é uma tranquilidade só. Ficamos praticamente a sós por ali.

Foto: Praia dos Nativos.

                                A Praia dos Nativos é linda. É um dos cartões postais de Trancoso. O mar não é dos mais calmos, mas o visual recompensa. Ao entardecer, caminhamos cerca de uns 5 minutos a direita da nossa barraca e chegamos ao encontro do Rio Trancoso com o mar. A água é tranquila, ideal para crianças. Sofia adorou brincar por ali.

Foto: Rio Trancoso, na Praia dos Nativos.

         Na manhã seguinte pegamos o carro e seguimos em direção à Praia de Itapororoca. Ouvimos falar muito bem dela. É a praia de Trancoso onde estão os condomínios luxuosos dos artistas, jogadores e pessoal com um maior poder aquisitivo. No meio da estrada que leva a praia tem uma cancela com um segurança particular. Ele abriu para a gente e seguimos em frente. Havia chovido bastante nos últimos dias e a estrada não estava boa. Sentimos que a “ideia” de quem vive por ali é transformar o local em uma praia privativa. Por isso, não há acessos “visíveis” para acessar a praia, muito menos onde estacionar o carro. Depois de andarmos bastante desistimos de estacionar por ali e retornamos. Paramos em um hotel na Praia do Rio Verde e deixamos o carro ali. Caminhamos pela praia uns

40 minutos com a Sofia no colo até chegar em Itapororoca. Se valeu a pena o esforço? Demais!!! A Praia é incrível. Deserta, repleta de coqueiros e amendoeiras

e com muitas piscinas naturais. Perfeito para crianças. Sofia se divertiu muito nas piscinas com água cristalina e quentinha. O único detalhe é que a praia não oferece estrutura nenhuma. Portanto é preciso levar tudo. Passamos um dia excelente ali. Uma praia exclusiva para a gente. Foi perfeito e recomendamos muito! É uma experiência única para quem está em Trancoso.

Fotos: Praia de Itapororoca.

                                Outra praia que conhecemos foi a Praia Rio da Barra. Outra praia daquelas de acesso dificultado. O único acesso direto para a praia é através de um restaurante (Rio da Barra Villa Hotel) que te cobra uma consumação mínima bem alta. Então fizemos o seguinte: fomos até a praia do lado e estacionamos o carro. Seguimos em direção à Praia do Rio da Barra caminhando. Não tivemos sorte. A maré estava alta e ficamos com medo de atravessar o Rio com a Sofia. Então curtimos o visual ali do Rio mesmo. Estendemos nossa canga e tomamos um baita banho de rio. As falésias vermelhas emolduram a da praia. Foi uma tarde diferente, mas tão boa quanto as outras.

Fotos: Praia do Rio da Barra.

                                Em nosso último dia fomos conhecer a Praia dos Coqueiros. O tempo não estava ajudando, mas mesmo assim o lugar é lindo. Coqueiros por toda parte e um mar tranquilo na maré baixa. Por ser uma praia bem próxima do Quadrado, durante o dia também recebe muitas excursões. Seguimos a dica do dono da Pousada Som do Mar e procuramos a Barraca Enseada (foto acima). Com bastante espaço entre as mesas e sombra das amendoeiras, a Barraca é super convidativa. Ali comemos um peixe dourado delicioso. Foi eleito por nós, o melhor prato da viagem. Gastamos cerca de R$150 ao longo do dia.

                                À noite, todos os caminhos te levam ao Quadrado, coração de Trancoso onde estão as casinhas coloridas e a Igreja São João Batista. O mirante atrás da igrejinha com a vista  incrível do mar ao fundo trazem um clima bucólico e apaixonante.  Chão batido, música ao vivo nos restaurantes, luminárias e velas por todos os lados trazem um charme extra ao local. Todavia, não espere encontrar muita simplicidade ali. Os restaurantes oferecem uma gastronomia de alto padrão e os preços são bem salgadinhos. Procurando bem, encontramos um lugar legal para comer e com preço justo. Comemos uma pizza (foto ao lado) no restaurante Canto do Quadrado e bebemos uma cerveja, gastamos cerca de R$70. Para quem gosta de tapioca, a dica é a Tapioca da Elma. Sempre lotada, é bem recheada e muito famosa por lá. Fica na entrada do Quadrado. Cada uma custa em torno de R$15. Uma boca dica é andar com repelente na bolsa, pois à noite os mosquitos fazem a festa.

                   Sobre a Praia do Espelho: sim, queríamos muito conhecer. Já foi eleita diversas vezes a praia mais bonita do Brasil. Logo, era um dos nossos grandes objetivos nessa viagem. Todavia, alguns locais nos contaram que a estrada estava em péssimas condições de manutenção. Nosso carro alugado não era 4×4. Resultado: ficamos com medo de ir com a Sofia e passar por um perrengue. Grande motivo para voltarmos para a Costa do Descobrimento em uma próxima viagem.

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