CONHECENDO A REGIÃO DE BELÉM – LISBOA

            

Foto: Mosteiro dos Jerônimos.

            Como já contamos em alguns posts aqui do blog, Lisboa vêm arrebatando cada vez mais o coração de turistas de todas as partes do mundo. A cada ano o número de turistas aumentam e a cidade já é uma das capitais mais queridinhas da Europa quando o assunto é pluralidade cultural. Lisboa é uma mistura do novo e clássico! Há muito o que se fazer na capital portuguesa! Uma das regiões mais antigas da cidade é a de Belém. Sim, foi de lá que Cabral partiu para o nosso país. Aqui nesse post vamos contar um pouquinho mais do que fazer por Belém.

                O bairro de Belém está afastado da zona mais turística da cidade. Por isso, você precisará de algum meio de transporte para chegar até lá. Nós fomos de bonde, o Eléctrico linha 15 e levamos cerca de 30 minutos partindo da Praça do Comércio (contamos sobre os passeios de bonde nesse post aqui).

                Começamos nosso passeio pelo Mosteiro dos Jerônimos. O mosteiro, fundado em 1496, é Patrimônio Mundial da Unesco e foi erguido para ostentar o poderio naval de Portugal na época das Grandes Navegações. O rei queria algo imponente e que ficasse bem na entrada de Lisboa, à beiro do Tejo. Se ele queria algo imponente, conseguiu! A fachada do Mosteiro é espetacular. O conjunto é lindo, com imagens entalhada e claustros em formato octagonal. É aqui que estão enterrados Luís de Camões, Fernando Pessoa e Vasco da Gama. Para visitar o interior do Mosteiro paga-se ingresso no valor de 10 euros.

Foto: A incrível fachada do Mosteiro.

                Saindo do Mosteiro fomos provar os famosos pastéis de Belém. Trata-se do doce mais conhecido do país. Sua história remete à época em que os religiosos do Mosteiro dos Jerônimos usavam a clara de ovo para engomar as roupas. Como não tinham o que fazer com a gema, buscaram uma finalidade para elas e “descobriram” essa deliciosa receita. A Confeitaria que vende o original está em funcionamento desde 1837 e os seus pastéis de nata são realmente irresistíveis. Crocantes, quentinhos e saborosos. Impossível comer um só. Já peça dois, três, quantos a sua fome aguentar. Você pode pedir diretamente no balcão para levar ou procurar uma mesa para sentar. O restaurante é super charmoso, repleto de azulejos. Vale a pena esperar vagar uma mesinha em um dos salões e curtir a gastronomia local. Além do pastel de nata provamos os bolinhos de bacalhau e o vinha da casa. Divinos!

Foto: Os deliciosos pastéis de Belém.

Foto: Uma das salas da Confeitaria Belém.

                De lá fomos caminhando pelos simpáticos jardins de Belém e chegamos ao Monumento dos Descobrimentos. O Padrão dos Descobrimentos, com 52 metros de altura e formato de caravela homenageia os aventureiros das Grandes Navegações. Ele é tão grandioso que pode ser visto de longe. Caminhando pela orla chegamos ao ponto mais turístico de todos, a Torre de Belém.

 

 

 

 

Foto: As belas vistas do Rio Tejo.

                A Torre de Belém, em pleno Rio Tejo, marcava o ponto de partida das viagens dos navegadores. Suas cúpulas e detalhes esculpidos em pedra, simbolizam o prestígio do rei na época dos descobrimentos. É considerada uma preciosidade da arquitetura manuelina. O ingresso para acessar a Torre custa 6 euros. Se você for visitar o Mosteiro e a Torre pode comprar um bilhete único pelo valor de 12 euros.

                Como a Sofia estava numa fase de grandes descobertas e sem muita paciência de ficar muito tempo no mesmo lugar, optamos por conhecer somente a parte externa desses monumentos e curtir essas áreas  com grande espaço para ela brincar. A visita nas dependências internas ficará para uma próxima vez. Sim, porque Lisboa é fascinante e fará parte de outras visitas nossas ao Velho Continente.

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